Atualmente Veronica voltou a ser o foco das atenções já que o filme que lhe deu fama, quando ainda era uma jovem de 13 anos, vai ganhar um remake, produzido pelo mesmo diretor. Enquanto isso os tabloides especulam sobre a saúde de Veronica que só quer ficar em paz enquanto se recupera, mas isso não parece possível, já que houve confusão nas datas programadas e ela terá que compartilhar o espaço com uma espécie de guru excêntrico e seu grupo de seguidores. Na manhã seguinte em meio a uma caminhada é citado que no século XVIII, muitas mulheres apontadas como bruxas, foram perseguidas e queimadas.
Desse momento em diante, Veronica começa a ter sonhos e uma percepção diferenciada da realidade. Achamos muito interessante a maneira como a mitologia das bruxas em relação a terra é abordada. Existe uma espécie de força, que permeia o solo e que de alguma forma é solidária as mulheres.Como se fosse um ponto de canalização de energia ou um lugar de cura. A floresta não exerce influência só em Veronica, pois Desi também passa a ter sonhos diferentes. A própria relação entre elas passa a ser mais acolhedora. Esse aspecto é evidenciado quando Veronica encara não só os percalços de sua saúde mas também o seu passado profissional repleto de traumas. A atmosfera de terror psicológico se alterna com o terror sobrenatural de maneira dosada. Além de uma forte atuação da atriz Alice Krige como Veronica, temos que destacar também a fotografia, a trilha sonora e a diretora estreante Charlotte Colbert. O enredo levanta questões fortes e pertinentes relacionadas ao sexismo e ao patriarcado, e a capacidade da mulher em resistir e rebater, sejam por meios naturais ou alternativas além de nossa realidade. Partindo de uma mitologia antiga, temos um roteiro original com pequenos toques de sátira. Por esses motivos, SUSPIRO E ARREPIO RECOMENDA!
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