A história de Darkness (2002) acompanha uma família americana que se muda para uma antiga casa no interior da Espanha. Tudo parece normal, mas aos poucos, eventos estranhos e inexplicáveis começam a acontecer, especialmente envolvendo o filho mais novo e o pai da família, que apresenta sinais de instabilidade emocional. Esse começo da história mostra flashes de um evento do passado, mas devemos ressaltar que a experiência seria muito melhor sem essa antecipação.
O filme constrói sua tensão de forma gradual, apostando mais na sugestão do que na exposição direta. O diretor Jaume Balagueró evita sustos fáceis e foca no clima de desconforto constante, onde a escuridão se torna uma presença quase viva. A casa, com seus corredores sombrios e falhas elétricas recorrentes, funciona como um personagem à parte, carregando um passado sombrio que se revela aos poucos.
O filme constrói sua tensão de forma gradual, apostando mais na sugestão do que na exposição direta. O diretor Jaume Balagueró evita sustos fáceis e foca no clima de desconforto constante, onde a escuridão se torna uma presença quase viva. A casa, com seus corredores sombrios e falhas elétricas recorrentes, funciona como um personagem à parte, carregando um passado sombrio que se revela aos poucos.
Uma das características do diretor é sua habilidade em trabalhar o terror psicológico. Ele explora o medo do desconhecido e da perda de controle, criando uma atmosfera opressiva que se intensifica à medida que os personagens se veem cada vez mais isolados. A sensação de impotência é palpável, e o espectador é levado a questionar o que é real e o que é fruto da paranoia.
Outro destaque do diretor é a fotografia marcada por tons escuros e iluminação mínima, o que reforça o clima de mistério e claustrofobia. Cada enquadramento é composto para sugerir que há sempre algo escondido nas sombras, prestes a se revelar. Essa estética sombria é uma marca registrada do diretor, presente também em outras obras como A Seita (1999) e REC (2007).
Há profundidade na construção de personagens, eles são complexos, carregam traumas e segredos. A filha adolescente assume o papel de investigadora, tentando entender o que está acontecendo com sua família. Sua jornada é conturbada, e o roteiro equilibra bem os momentos de tensão e o desenvolvimento da personagem.
Outro destaque do diretor é a fotografia marcada por tons escuros e iluminação mínima, o que reforça o clima de mistério e claustrofobia. Cada enquadramento é composto para sugerir que há sempre algo escondido nas sombras, prestes a se revelar. Essa estética sombria é uma marca registrada do diretor, presente também em outras obras como A Seita (1999) e REC (2007).
Há profundidade na construção de personagens, eles são complexos, carregam traumas e segredos. A filha adolescente assume o papel de investigadora, tentando entender o que está acontecendo com sua família. Sua jornada é conturbada, e o roteiro equilibra bem os momentos de tensão e o desenvolvimento da personagem.
Em vez de usar música para manipular emoções, Balagueró opta por silêncios incômodos e sons ambientes que aumentam a sensação de que algo está errado. Esse cuidado com o som é outro traço marcante de seu estilo, que valoriza a imersão sensorial do público. Embora o filme tenha sido lançado com cortes nos Estados Unidos, a versão original preserva a visão do diretor e oferece uma experiência mais completa, como esses pequenos detalhes de ambientação.
Darkness pode não agradar a quem busca um terror convencional e ação frenética, mas é uma obra que recompensa o espectador atento, que aprecia uma narrativa mais sutil e atmosférica. É um filme para o espectador paciente, para assistir na tv da sala, confortável no sofá. Não funciona bem para o espectador mais afoito e que assiste no notebook. Os filmes do Jaume Balagueró são assim, aceite a sugestão e a imersão. Por esses motivos, SUSPIRO E ARREPIO RECOMENDA!
Darkness pode não agradar a quem busca um terror convencional e ação frenética, mas é uma obra que recompensa o espectador atento, que aprecia uma narrativa mais sutil e atmosférica. É um filme para o espectador paciente, para assistir na tv da sala, confortável no sofá. Não funciona bem para o espectador mais afoito e que assiste no notebook. Os filmes do Jaume Balagueró são assim, aceite a sugestão e a imersão. Por esses motivos, SUSPIRO E ARREPIO RECOMENDA!
Rotten Tomatoes: 🍅3% / 🍿31%
Audience Score IMDb: 5,4
País: EUA, Espanha
Direção: Jaume Balagueró
Roteiro: Jaume Balagueró, Fernando de Felipe, Miguel Tejada-Flores
Produção: Julio Fernández, Brian Yuzna
Elenco: Anna Paquin, Lena Olin, Iain Glen, Giancarlo Giannini, Fele Martínez, Stephan Enquist, Fermí Reixach, Francesc Pagès, Craig Stevenson
Distribuidora: Miramax Films
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