Como ponto de partida vamos citar e deixar registrado que gostamos do primeiro filme Pânico (1996) de Wes Craven, onde ele presta uma homenagem carregada de bom humor e acaba até revivendo o gênero slasher no final do anos 90. Agora, não fazemos segredo que sobre a sequência de filmes que veio a seguir, principalmente esses últimos, pra gente aqui não faz o menor sentido. O desenho do Scooby-Doo (que a gente ama) tem mais profundidade e é melhor desenvolvido. Dito isso, agora nós temos Thanksgiving / Feriado Sangrento (2023), uma produção sem grandes ambições do diretor Eli Roth, um grande apaixonado pelo gênero de terror como todos sabem.
A história nos leva a cidade de Plymouth, onde nasceu o feriado do “dia de ação de graças”, que antecede o primeiro dia de férias e também o de maior consumo no ano, a famosa “Black Friday”. Tudo começa com um concentrado povo fervoroso em frente a maior loja de departamentos da região, que está prestes a abrir suas portas à meia noite, até que uma confusão generalizada têm início. As portas são derrubadas e as pessoas invadem os corredores atrás da promoção de seus produtos como se não houvesse amanhã. Em meio a todo esse tumulto, pessoas são mortas e outras tantas ficam feridas. Isso acontece com bastante violência e sangue, lembrando o exagero dos filmes de terror lá dos anos 80.
Estrago feito, um ano depois, com prestações de contas nada satisfatórias a comunidade, a mesma loja de departamentos está prestes a abrir suas portas para uma nova liquidação. O que a cidade não esperava é o aparecimento de um misterioso e sádico assassino com a máscara de Jon Carver (fundador da colônia de Plymouth), deixando um rastro de mortes roteirizadas muito bem elaborado e com ares teatrais. Temos a estudante como protagonista e seu grupo de amigos, os atletas palermas que só vestem aquela jaqueta de time o filme inteiro, o xerife da cidade, um jovem que desaparece e depois retorna, o assassino de máscara, ou seja, vários ingredientes do slasher estão presentes. Assim como Wes Craven fez lá em Pânico, aqui nesse filme o diretor Eli Roth também presta uma homenagem e tira uma onda com o gênero. O que fez com que gostássemos desse filme foi justamente o humor peculiar do diretor e a maneira como ele se utilizou disso para conduzir seu roteiro. Não é o melhor filme que você verá, o visual do assassino não é nada original, tá repleto de clichê mas ele funciona e diverte. Do nosso ponto de vista, seria melhor se a história fosse fechada, mas claramente uma nova franquia teve início. Toda geração precisa dos seus slashers. Por Esses motivos, SUSPIRO E ARREPIO RECOMENDA!
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