A premissa da história é boa, possui uma boa ambientação, consegue gerar sustos e um pouco de medo e de forma geral até acreditamos que não estrague uma ida ao cinema. Mas em determinado momento ele dividiu as nossas opiniões por aqui, assim como provavelmente vai acontecer ao público. Tudo ia bem até que a ameaça foi exposta demais e com justificativas de menos, quebrando aquele ar subjetivo do que está escondido nas sombras. Falando de impacto visual em termos de funcionalidade, cabe até uma comparação entre o CGI ruim aplicado aqui em Cobweb (2023) com os ótimos efeitos práticos de maquiagem do recente The Last Voyage of the Demeter (2023). No último ato o filme perde bastante em termos de roteiro, não sustentando a história nem a mitologia criada e acaba tomando um caminho comum ao gênero nos último anos. A produção conseguiu ir de algo original para um pacote de mesmices em poucos minutos. Por esses motivos, SUSPIRO E ARREPIO DEIXA POR SUA CONTA E RISCO!
Peter é um garoto de personalidade melancólica, pouco comunicativo e também com dificuldade para socializar-se na escola. Ele vive com seus pais superprotetores Carol e Mark, que nem imaginam o diabo que o filho sofre na escola em termos de bullying. A única pessoa capaz de perceber o real desconforto em Peter será a nova professora substituta, senhorita Devine. Os pais, por vezes de comportamento meio estranho, parecem viver no fundo da fantasia e achar sempre que está tudo bem e que qualquer coisa que pareça errada, seja fruto da imaginação de Peter.
Para o terror do garoto, à noite ele passa a escutar estranhas batidas vindas do interior da parede de seu quarto. A trama gira em torno desse garoto, com oito anos, tendo que lidar com as ameaças na escola durante o dia, e algo inexplicável, que parece ganhar proporções maiores e de tom sombrio em sua casa à noite. Tudo toma um rumo diferente à medida em que o mistério atrás de sua parede se torna cada vez mais real, e Peter passa a acreditar que seus pais possam ter feito algo terrível. Destaque para a atriz que sempre apresenta um trabalho intenso e com muita personalidade, Lizzy Caplan como Carol. O ator mirim Woody Norman como Peter também se sobressai. Em compensação outros atores que não são ruins, como é o caso de Cleopatra Coleman como a professora Devine, são desperdiçados, sem o desenvolvimento apropriado a sua personagem.
Rotten Tomatoes: 🍅59% Tomatometer / 🍿73% Audience Score
IMDb: 5,9
País: EUA, Bulgária
Direção: Samuel Bodin
Roteiro: Chris Thomas Devlin
Produção: Roy Lee, Evan Goldberg, Seth Rogen, James Weaver, Josh Fagen, Andrew Childs
Elenco: Lizzy Caplan, Woody Norman, Cleopatra Coleman, Antony Starr, Ellen Dubin, Debora Zhecheva, Luke Samson Busey, Steffanie Sampson
Distribuidora: Lionsgate
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