Recentemente reassistimos The Haunting in Connecticut (2009) e achamos até que ele envelheceu bem. O filme retrata o drama vivido por Matt Campbell e sua família, que acabam tendo que se mudar de casa em função do seu tratamento contra o câncer, para assim ficarem mais perto do hospital. O tratamento de Matt é experimental e ele sofre muito nas viagens de carro, sentindo dores pelo corpo e tendo espasmos. Sua mãe, Sara, não demora e acaba encontrando uma casa grande com um aluguel baixo.
Rapidamente eles se instalam e a partir daí começam a experimentar eventos inexplicáveis e a descobrir o passado sombrio da residência. A situação de Matt não é nada fácil pois ele está sob medicamentos muito fortes, ao mesmo tempo em que começa a ter experiências sobrenaturais, colocando-o em dúvida sobre sua própria sanidade mental. A casa antiga e sombria de Connecticut é retratada de forma detalhada, com uma estética decadente e elementos macabros que vão se revelando gradualmente. O bom trabalho com a iluminação e a direção de arte contribuem para a atmosfera macabra, assim como os efeitos visuais que parecem ser assertivos e bem dosados. Como era recorrente na época, temos vários jumpscares, que muita gente odeia. Temos que destacar também a trilha sonora que desempenha um papel crucial complementando perfeitamente as cenas de terror, assim como os momentos de silêncio que também são usados de forma eficaz, criando uma tensão, aumentando a sensação de medo e desconforto.
Os personagens são bem desenvolvidos e a dinâmica da família é bem realista, destacando o ator Kyle Gallner no papel de Matt e o ator Elias Koteas como o reverendo Popescu. Não é o melhor filme do mundo, tem seus problemas, mas é envolvente, com uma história intrigante e personagens cativantes, sendo um bom entretenimento para se assistir no escuro e com som alto. O filme é baseado e tem como ponto de partida uma famosa história verídica, mas com várias alterações nos fatos e personagens, buscando enriquecer o entretenimento. Inclusive no caso real houve o envolvimento do casal Warren. Para quem quiser saber mais a respeito, existe um documentário produzido pela Discovery, A Haunting in Connecticut (2002). Por esses motivos, SUSPIRO E ARREPIO RECOMENDA!
Rotten Tomatoes: 🍅16% Tomatometer / 🍿45% Audience Score
IMDb: 5,8
País: EUA, Canadá
Direção: Peter Cornwell
Roteiro: Adam Simon, Tim Metcalfe
Produção: Paul Brooks, Andrew Trapani, Daniel Farrands, Wendy Rhoads
Elenco: Virginia Madsen, Kyle Gallner, Martin Donovan, Elias Koteas, Amanda Crew, Sophi Knight, Ty Wood, Erik Berg
Distribuidora: Lionsgate Films
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