Robert Barton Englund é ator, apresentador, diretor de cinema, músico e dublador. Nasceu em 06 de junho de 1964 em Glendale, Califórnia, Estados Unidos. Filho de Janis e John Kent Englund, tem ascendência sueca, dinamarquesa, escocesa e inglesa. Robert começou a estudar atuação aos 12 anos ao acompanhar seu primo ao prestigiado Teenage Drama Workshop, um programa de teatro infantil, na California State University. Ele acreditou que seria um ajudante nos bastidores, mas conseguiu os papéis principais de Aladdin, Pinóquio e João. Disse que ao dar suas primeiras grandes gargalhadas como Pinóquio, ficou viciado. E isso foi reforçado com as outras interpretações. No ensino médio, frequentou a Cranbrook Academy of Art em Bloomfield Hills. Após se formar, cursou três anos na University of California em Los Angeles, mas foi aceito na Royal Academy of Dramatic Art em Londres e frequentou sua filial americana em Michigan, a Oakland University. Lá, no Meadow Brook Theatre, aprimorou suas habilidades de atuação. Por 5 anos, fez sucesso no teatro regional de Michigan encenando peças clássicas. Em 1968 se casou com a enfermeira Elizabeth Gardner e se divorciou em 1972. Pouco tempo depois, voltou a Califórnia para trabalhar no cinema e em 1973 conseguiu seu primeiro papel como ator coadjuvante no filme Buster And Billie. Em 1976 atuou em Stay Hungry e em 1978 fez Big Wednesday. Esse último abordava o surf, grande paixão de Englund que aprendeu a surfar muito cedo. Com papéis pequenos, ele também atuava em telefilmes, sempre contracenando com grandes atores. Suas primeiras incursões no universo do terror foram em Eaten Alive (1976) e Galaxy Of Terror (1981). Com mais de dez anos de experiência, seu destaque veio em 1983 na minissérie V onde interpretava o extraterrestre Willie. Com grande sucesso, Robert ficou com receio de ser sempre reconhecido como esse personagem, que era amável e doce, e quis contrabalancear com um trabalho que mostrasse outra face e abrangesse outros talentos. Assim, fez o teste para A Nightmare On Elm Street e conseguiu o papel de Freddy Krueger. O longa, lançado em 1984, fez um enorme sucesso, inclusive internacionalmente, e trouxe fama e reconhecimento a Englund. O filme tornou-se uma franquia e seu personagem apareceu em talk shows, histórias em quadrinhos, vídeo clipes e animações. Também originou diversos produtos licenciados. Robert Englund tornou-se Freddy Krueger e Freddy Krueger tornou-se Robert Englund.
Por ter se tornado a cara do vilão e grande ícone do horror, Robert recebeu convites para outros filmes de gênero, como The Phantom Of The Opera (1989), Dance Macabre (1992), Night Terrors (1993), The Mangler (1995), Urban Legend (1998), 2001 Maniacs (2005), entre tantos outros. Paralelamente ao cinema, Englund fez participações especiais em várias séries de televisão, como Charlie’s Angels (1980), Chips (1981), MacGyver (1986), Stranger Things (2022). Dirigiu dois filmes, 976-Evil (1988) e The Killer Pad (2008), e dois episódios da série Freddy’s Nightmares, que teve duas temporadas de 1988 a 1990. De 1990 a 1992, apresentou o Horror Hall Of Fame, uma premiação anual ao estilo do Oscar, mas que homenageava os destaques da indústria do terror. No total, Robert Englund fez por volta de 80 longas-metragens, diversas séries de televisão, alguns vídeo-clips, dublagem de personagens em animação e jogos de videogame e inúmeros papéis episódicos como ator convidado. Nomeado em muitas premiações, ganhou como Melhor Ator no Fantafestival em 1995 por The Mangler, quatro prêmios honorários: The Life Career do Prêmio Saturno em 2001, Máquina Do Tempo do Festival De Cinema De Sitges em 2007, Lifetime Achievement Award do Festival De Cinema De Terror de Nova York em 2010 e o prêmio honorário pela carreira do CinEuphoria Awards de Portugal em 2020. É indiscutível a ligação de Robert Englund com o terror. Muito querido no meio artístico por sua personalidade amigável e solícita, Englund fez parte de nossos pesadelos e sempre terá sua marca no universo do horror!
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