Ella é uma mulher muito bem sucedida em seu trabalho. Casada com Aidan, ela não tem vontade de ter filhos, pois é focada em sua carreira e gosta de aproveitar seus momentos de lazer. Todos à sua volta questionam se ela não tem algum problema, pois a maternidade deveria ser um desejo dela. Pressionada pelo seu pai, por seus amigos e pela sociedade, ela acaba acreditando que seu relógio biológico é disfuncional.
Assim, ela se voluntaria para um experimento em que mulheres têm os seus relógios biológicos ativados para que o desejo materno surja para elas. Porém, fatos estranhos começam a acontecer e Ella começa a se questionar o quão eficaz e como é, realmente, esse estudo. Clock é um terror psicológico que tem uma boa premissa, mas que infelizmente não é bem trabalhada. A maternidade como necessidade para a completude, a religião, o ancestralismo, a violação da mulher, o papel dela na sociedade, são conteúdos que poderiam gerar excelentes debates e discussões, mas o longa não se aprofunda em nada.
A história é intrigante e até prende a atenção, mas seu desenvolvimento é cansativo. O filme já é curto, mas dá a sensação de ser longo. Poderia ser um episódio de uma série ou uma antologia. Alguns momentos de suspense e tensão não se sobrepõem aos jumpscares e aos comportamentos clichês. Algumas reviravoltas podem até surpreender, mas não são criativas. Alguns pontos são positivos, como a fotografia, a trilha sonora e a atuação de Dianna Agron como Ella, mas é mais um filme da frequente onda de produções que envolvem mulheres, mães, gravidez, filhos. Não é um marco e é facilmente esquecível. Por esses motivos, SUSPIRO E ARREPIO DEIXA POR SUA CONTA E RISCO!
Rotten Tomatoes: 🍅78% Tomatometer / 🍿58% Audience Score
IMDb: 5,0
País: EUA
Direção: Alexis Jacknow
Roteiro: Alexis Jacknow
Produção: Leal Naim
Elenco: Dianna Agron, Melora Hardin, Jay Ali, Saul Rubinek, Grace Porter, Rosa Gilmore, Alexis Jacknow
Distribuidora: 20th Digital Studio
Comentários
Postar um comentário