Depois de 44 anos a saga de Laurie Strode e Michael Myers finalmente chega ao seu final e, como era de se esperar, abrindo várias discussões entres os fãs. Aliás, nós mesmos ficamos num mix de sensações nessa primeira semana analisando e debatendo a respeito do filme. Sentimos um certo alívio por acreditar que já estava na hora de encerrar a saga que, honestamente, não tinha mais para onde ir e a grande dúvida para qualquer fã da franquia é se esse fechamento seria satisfatório.
Sem dar spoilers e, tentando facilitar a análise, dividimos o filme em quatro partes. Parte 1- Apresentação dos elementos. Parte 2- Desenvolvimento de novos elementos em relação a eles mesmos. Parte 3- Desenvolvimento de novos elementos em relação aos velhos elementos. Parte 4- Resolução.
Na primeira parte temos uma ideia geral de como seguiu-se a vida na cidade de Haddonfield, como os moradores estão lidando com as consequências de toda a violência instaurada por Michael e a incerteza de um futuro seguro afinal de contas, até o momento, ninguém sabe de seu paradeiro. A cidade está doente. É possível perceber características familiares pela ambientação que remete o espectador a um lugar confortável onde nos conectamos com o universo de Halloween já estabelecido. A essência da trama se faz presente no ar pelo menos para nós, até que chegamos na transição da parte 2 para a parte 3 e pensando bem isso nos incomodou bastante. Logicamente não vamos revelar os fatos, mas podemos dizer que as adições feitas à história parecem soltas e sem necessidade nenhuma.
Durante o filme ficamos nos indagando se seria possível que o diretor seguisse por esse caminho e se nós continuaríamos na sala até o final da exibição. Além disso, também não gostamos de como foi explorado o perfil de Michael Myers. Na verdade, tanto sobre ele quanto sobre Laurie, ficou um estranho sentimento de como se eles tivessem perdido espaço na protagonização. Chegando na última parte, a resolução da história até que agradou, pelo menos, no espetáculo visual já que a narrativa mesmo voltando aos trilhos tenha escorregado feio. Ainda assim, faltou grandiosidade, faltou uma trilha mais marcante. Poxa vida, é o final de um grande ciclo. Parece que as opiniões andam bem divididas pelo que estamos lendo, e cá para nós, a expectativa é uma droga. Agora podemos olhar para essa última trilogia e dizer que seria melhor resolver tudo em um só filme com roteiro bem conciso. Mas essa é só a nossa experiência e, apesar de ter ficado essa aura de “franquia gasta e cansada", nós incentivamos a ida ao cinema. Jamais deixem de ouvir, ler ou assistir algo baseado na crítica de outros. Por esses motivos, SUSPIRO E ARREPIO RECOMENDA!
Rotten Tomatoes: 🍅 40% Tomatometer / 🍿57% Audience Score
IMDb: 5,1
País: EUA
Direção: David Gordon Green
Roteiro: Paul Brad Logan, Chris Bernier, Danny McBride, David Gordon Green
Produção: Malek Akkad, Jason Blum, Bill Block
Elenco: Jamie Lee Curtis, Andi Matichak, James Jude Courtney, Will Patton, Rohan Campbell, Kyle Richards, Jesse C. Boyd, Michael Barbieri, Destiny Mone, Joey Harris, Marteen, Joanne Baron, Rick Moose, Michele Dawson, Keraun Harris, Jaxon Goldenberg, Candice Rose
Distribuidora: Universal Pictures





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