“Quando não houver mais espaço no inferno, os mortos caminharão sobre a Terra.”
George Andrew Romero nasceu dia 4 de fevereiro de 1940 em Nova York. Conhecido como “o pai dos zumbis”, foi referência dessa temática no gênero do horror. Trabalhou como diretor, editor e roteirista. Formou-se no Carnegie Institute of Technology e iniciou sua carreira cinematográfica em 1960 dirigindo curtas e comerciais para a televisão. No final dessa década, fundou a Image Ten Productions, produtora responsável pelo clássico Night of The Living Dead (1968). Romero dirigiu o filme enquanto John A. Russo co-roteirizou. Night of The Living Dead tornou-se um marco cinematográfico do terror, iniciou a “dead series” de Romero e é considerado um dos melhores filmes de terror já feitos. Foi inovador por retratar os zumbis de maneira diferente do que o cinema já havia feito, não os ligando ao vodu e os tornando mortos que atacam humanos com resquícios de consciência. Se inspirou em obras como “Eu sou a lenda”, de Richard Matheson, para trabalhar com mortos-vivos. Sua “dead series” conta com Dawn of the Dead (1978), Day of the Dead (1985), Land of the Dead (2005), Diary of the Dead (2007) e Survival of the Dead (2009). Na década de 80, George A. Romero iniciou uma parceria de sucesso com outro grande nome do horror: Stephen King. Os dois trabalharam juntos em Creepshow (1982), Creepshow 2 (1987), Tales from the darkside: the movie (1991), Tales from the darkside (série exibida de 1984 a 1988) e The dark half (1993). Outro filme de grande sucesso que não abrange os zumbis foi The Crazies (1973).
Seus filmes, além de ótimo entretenimento, eram carregados de críticas a sociais como o consumismo desenfreado, a alienação, o racismo, a corrupção, o elitismo, a repressão e tantos outros temas pertinentes à discussão. Faleceu em 16 de julho de 2017, aos 77 anos, lutando contra um câncer de pulmão. De acordo com sua família, ele morreu escutando a trilha sonora de seu filme favorito, Depois do vendaval (1952). Romero deixa um legado singular para o horror, sendo um dos nomes mais influentes do meio.
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